A Bioestatística

 


A palavra Bioestatística por muitas vezes vem carregada de preconceitos e sentimentos negativos, principalmente quando mencionada por profissionais de saúde. Mas por quê? 

A resposta para isso é simples! Aquele aluno, ou profissional de saúde, decidiu por uma formação na área da saúde com o pensamento de “fugir” da matemática do ensino médio.

 

Mas afinal, o que é a bioestatística?

A bioestatística é a aplicação dos conceitos estatísticos no mundo da biologia e da saúde. As interpretações dos conceitos e resultados geram impactos clínicos.

 

E por que os profissionais da saúde precisam saber sobre bioestatística?

Um dos pilares importantes da prática baseada em evidência é a aplicação da melhor evidência disponível na prática clínica, ou seja, aplicar a melhor opção terapêutica nos nossos pacientes. E para isso, se faz necessário a compreensão, não só da bioestatística, como do método científico.

 

Nesses últimos anos, principalmente com a pandemia da COVID-19, a bioestatística e o método científico ganharam protagonismo. Vimos conceitos da bioestatística veiculados nas mídias de forma corriqueira, como exemplo as taxas de incidência, gráficos, tabelas, eficácia entre outros. E por muitos momentos foi exposto o quanto que, nós profissionais de saúde, estamos despreparados para lidar com a incerteza e com o pensamento probabilístico. Então vimos na prática diária conceitos simples utilizados de forma equivocada. Mas porque existe problemas como estes? Os profissionais de saúde não deveriam estar aptos para ler criticamente as evidências científicas?

 

O problema talvez seja na formação deste profissional. Mas aí surge a pergunta: como é visto a bioestatística na formação (graduação) dos profissionais de saúde?

 

Na maioria das universidades o componente da bioestatística é visto de forma isolada nos primeiros semestres e ainda, com metodologia voltada para a aplicação de fórmulas e não para compreensão, interpretação e aplicação dos conceitos. Mas se o problema está na formação, o que devo fazer então? Passar a vida culpando a graduação pela falta de habilidade na interpretação dos achados de um estudo clínico?


NÃO!!!!


Não devemos esperar que universidade e/ou sociedade mudem para que possamos alcançar esse conhecimento, devemos ser protagonistas do nosso aprendizado.

 

Contém conosco da STAT para simplificarmos esses conceitos aqui para vocês!

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