O que é a Prática Baseada em Evidência?

A Medicina Baseada em Evidência ou MBE, ou Prática Clínica Baseada Em Evidência, ou Fisioterapia Baseada Em Evidência, ou Enfermagem Baseada Em Evidência e por aí vai... São muitos nomes, mas todos têm o mesmo objetivo: assegurar uma tomada de decisão clínica mais assertiva, guiada pelas evidências cientificas disponíveis, experiência clínica do profissional e os valores e preferências do paciente. Por muitas vezes, esse conceito é distorcidos ou até mesmo rotulados de forma equivocada. Por exemplo, é muito comum escutar de alguns profissionais de saúde, o seguinte julgamento: “Apenas pesquisadores seguem a PBE” ou em muitos casos, acreditam que a PBE é um “ctrl C e ctrl V” (copia e cola) de artigo, o que de fato está bem longe de ser a PBE. Então, para esclarecer o conceito precisamos entender que existem três pilares, que possuem igual importância, e que precisam ser seguidos na nossa prática clínica diária, são eles: 1- Valores e preferências do paciente 2- Experiência clínica do profissional 3- Melhores evidências disponíveis Para compreender como esses pilares funcionam, imaginem uma mesa de madeira com três pés. Os pilares da MBE possuem a mesma função dos pés dessa mesa, se por algum motivo, quebrarmos um dos pés, a mesa ela cairá, ou seja, se distanciaremos da Prática Baseada Em Evidência. Agora que você já conhece os três pilares, pode perceber que a tomada de decisão clínica NÃO É somente baseada em artigos científicos, mas sim o conjunto destes três componentes, ou pilares. Além disso, o profissional de saúde deve ser capaz de interpretar e entender as informações científicas, SIM, isso faz parte da nossa tomada de decisão, e isso, NÃO deve ser uma caraterística apenas atribuída aos profissionais pesquisadores, mas sim à todos os profissionais de saúde. Por muitas vezes, os profissionais confundem metodologia científica com o PBE, são coisas diferentes, entender e dominar o método científico faz parte de um dos pontos importantes para avaliar uma informação em saúde. Portanto, não devemos esperar receitas de bolo, pacotes prontos de tomada de decisão clínica, precisamos sim, cada vez mais, nos capacitar na arte do acolher e escutar nosso paciente, nas técnicas e experiências clínicas e no aprofundamento e entendimento da literatura científica em saúde. Contém conosco da STAT para simplificarmos esses conceitos aqui para você!

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